Os condutores da empresa Sol Atlântico realizaram hoje uma manifestação pacífica em frente à sede da empresa, reivindicando reajuste salarial. A manifestação continua na terça-feira, 18, e, de acordo com o presidente do Sindicato da Indústria, Agricultura, Comércio e Serviços Afins (SIACSA), Gilberto Lima, pode evoluir para uma greve “mais ampla” no final do mês.
Os condutores da empresa Sol Atlântico realizaram hoje uma manifestação pacífica em frente à sede da empresa, reivindicando um reajuste salarial e melhores condições de trabalho.
Segundo o presidente do SIACSA, Gilberto Lima, os motoristas enfrentam dificuldades financeiras devido aos baixos salários, recebendo atualmente 28.000$00. O mesmo, alertou que muitos trabalhadores, ao se aposentarem, acabam recebendo menos que o salário mínimo nacional, o que considera injusto. O sindicato propõe um reajuste para valores entre 40 e 50.000$00 e critica a empresa por alegar falta de recursos enquanto investe em obras.
Os condutores afirmam que, caso não sejam atendidos, vão intensificar os protestos, e uma greve no final do mês pode afetar o transporte público na Cidade da Praia. Lima reforçou que os trabalhadores não querem prejudicar os utentes, mas precisam de melhores condições. Por outro lado, o administrador da Sol Atlântico, Enrique Duarte, garantiu que a empresa cumpre a legislação e realiza reajustes dentro das possibilidades financeiras.
Segundo a mesma fonte, os salários seguem uma estrutura fixa, com um mínimo de 26 mil escudos, mais um subsídio de 4 mil, e os reajustes anuais são de 3%. Duarte acrescentou que motoristas mais antigos já recebem acima dos 40 mil escudos.
Apesar das explicações da administração, os trabalhadores mantêm a insatisfação e aguardam uma resposta concreta. O sindicato afirmou que vai continuar mobilizado e que, sem avanços nas negociações, novas ações podem ser realizadas nos próximos dias.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver