O Indicador de Confiança no Consumidor registou queda face a 2024, mas manteve-se acima da média. As famílias avaliam positivamente a sua situação pessoal, embora percebam uma evolução negativa da economia nacional.
No terceiro trimestre de 2025, a maioria das famílias cabo-verdianas considerou que a sua situação económica melhorou nos últimos 12 meses, mas avaliou de forma negativa a evolução da economia do país. A percepção sobre os preços e o desemprego também apresentou sinais mistos: muitos acreditam que os preços podem cair, mas preveem um aumento do desemprego.
Quase todos os inquiridos afirmaram não conseguir poupar, representando 96,5% dos entrevistados, enquanto apenas 3,2% disseram conseguir reservar alguma poupança, uma redução face ao ano anterior. Em relação à intenção de consumo, a maioria não planeia comprar carro nem investir na construção ou aquisição de casa nos próximos dois anos.
O inquérito, realizado pelo INE nas ilhas de Santiago, São Vicente e Sal, avalia a confiança das famílias com base na situação financeira pessoal, na economia nacional e no desemprego, refletindo a perceção geral sobre o contexto económico do país.
Fonte: Inforpress // Redação Tiver