O embaixador de Cabo Verde em Portugal, considerou que a transição climática e energética assume destaque na Cimeira Bilateral entre Portugal e Cabo Verde, com a ambição de continua a transformar a dívida cabo-verdiana em financiamento para projectos ambientais. Eurico Monteiro destacou ainda que esta colaboração reforça o compromisso mútuo em alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Segundo o diplomata, o país, apesar de poluir pouco, enfrenta “grandes desafios” devido à sua condição arquipelágica e às vulnerabilidades climáticas, explicando que Cabo Verde está comprometido em criar condições para um ambiente mais saudável, favorecendo tanto os cabo-verdianos como a humanidade em geral.
A parceria com Portugal já gerou “avanços significativos”, incluindo a conversão de 12 milhões de euros da dívida cabo-verdiana em financiamento para o Fundo Climático e Ambiental, conforme o embaixador, explicando que “o objectivo é triplicar este valor e envolver todos os sectores estratégicos, como agricultura, ambiente e negócios estrangeiros”.
Conforme Eurico Monteiro, Cabo Verde tem metas ambiciosas na área das energias renováveis, alinhadas com a Agenda 2030 da ONU, destacando destacou o exemplo de Portugal, que possui uma elevada taxa de geração de energia limpa, como inspiração para os esforços cabo-verdianos.
Além disso, está em negociação um plano para incentivar parcerias público-privadas na produção de energia solar e eólica, sublinhou que a cooperação climática tem um forte componente educativo.
Os chefes de Governo de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, e de Portugal, Luís Montenegro, irão copresidirão à sessão plenária VII Cimeira Cabo Verde – Portugal, marcada para terça-feira, 28 no Palácio das Necessidades, em Lisboa.
Para hoje, da agenda da VII Cimeira Bilateral Portugal-Cabo Verde consta início dos encontros ministeriais bilaterais.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver