CV E CHINA DISCUTEM EXTENSÃO DO SISTEMA DE VIDEOVIGILÂNCIA CIDADE SEGURA

 ​O ministro da Administração Interna disse que o país está a negociar com a China o financiamento do alargamento do sistema de videovigilância Cidade Segura a mais três cidades. A nova fase pretende levar o programa a Porto Novo, Assomada e Tarrafal, ambas na ilha de Santiago.

O ministro recordou que este “importante projeto no domínio da segurança pública” já está implementado na capital, Praia (ilha d Santiago), e nas cidades de Mindelo (ilha de São Vicente), Sal Rei (ilha do Sal) e Santa Maria (ilha da Boavista).

Depois de partir da região semiautónoma chinesa, o ministro irá passar pela capital, Pequim, onde terá um encontro com fabricantes chinesas de equipamento utilizado na segurança pública.

A terceira fase do Cidade Segura faz parte de um acordo assinado em janeiro, segundo o qual a China se comprometeu a apoiar o arquipélago com 26,3 milhões de euros.

O acordo prevê a formação de técnicos para a operacionalização do sistema de videovigilância e a manutenção dos centros de comando de vigilância. No final de abril, vários comerciantes da capital queixaram-se à Lusa, de insegurança e assaltos, alguns depois de terem estado sob ameaça de armas de fogo.

Mas o ministro garantiu que “a criminalidade não está a crescer na Praia, que é mera especulação”.

Paulo Rocha defendeu também que “o crime com armas não está a aumentar, o que tem aumentado são as apreensões, mas nem tanto de armas, mais de munições”, vindas dos Estados Unidos e da Europa”.

Em 05 de maio, o Procurador-Geral da República, Luís Landim, anunciou a criação de uma equipa especial para combate à criminalidade urbana na Praia e em São Vicente.

Fonte: Expresso das Ilhas // Redação Tiver

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