Moçambique foi o convidado deste ano, na terceira edição do Dia Internacional da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, para o ano é a vez do arquipélago. A iniciativa cruzou sabores e saberes globais.
Cheira a mundo no Kitchen Lab da UTAD. No ar, aromas de mufete, de Angola, de tadjine lahlou, da Argélia, de pão de queijo, do Brasil, de chicken biryani, da Índia, de baklava, da Turquia, de badjias, matapa e frango à Zambeziana, do ‘país anfitrião’ Moçambique, de Parmigiana di Melanzane, de Itália. E há também o odor de uma cachupa.
Mas também se ouve o mundo, no laboratório culinário da UTAD, os estudantes moçambicanos e angolanos dançam e cantam enquanto cozinham, um “caos total, mas um caos pacífico, tranquilo, uma animação”, dizia um divertido reitor Emídio Gomes ao Expresso das Ilhas.
Em Março, uma comitiva da UTAD deslocou-se a Cabo Verde, onde assinou um protocolo de cooperação com a Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) e teve reuniões com o titular da pasta da Educação e com o ministro-adjunto do primeiro-ministro para a Juventude e Desporto. A universidade portuguesa vai apoiar no reforço do desporto do país e no lançamento do curso de engenharia informática.
A UTAD vai também formar professores e quadros para as áreas de engenharia, ciências agrárias e ciências veterinárias no arquipélago e vai colaborar em projectos de investigação para responder aos desafios das alterações climáticas, promovendo a gestão eficiente de água e a utilização de energias renováveis.
Fonte: Expresso das ilhas // ad: redação tiver