“CV NÃO PODE CONTINUAR A SER UMA MONOCULTURA DO TURISMO” – OC

O ministro das Finanças e da Economia Digital, considerou hoje, no Mindelo, que Cabo Verde “não pode continuar a ser uma monocultura do turismo” Segundo Olavo Correia, uma das áreas que deve emergir é a do Mar.

O também vice-primeiro-ministro falava a propósito do lançamento do Relatório Cabo Verde Economic Update’24, documento em que o Banco Mundial analisa o estado actual da economia cabo-verdiana e apresenta opções de políticas para acelerar a consolidação fiscal, reduzir as vulnerabilidades da dívida e impulsionar o crescimento.

Segundo Olavo Correia, uma das áreas que deve emergir é a do Mar, aliás, considerou, Cabo Verde “não pode ser entendido como uma pequena economia terrestre” porque, caso contrário, “será uma pequena economia”.

Para o ministro das Finanças, desta forma há condições para fazer do mar um sector “propulsor e acelerador” da dinâmica de crescimento económico em Cabo Verde.

A mesma fonte afirmou que o país tem de ter cientistas e biólogos para poderem dominar o conhecimento e perspectivar aquilo que serão as acções e as tendências em relação ao futuro.

Neste particular, anunciou que Cabo Verde está a trabalhar com a União Europeia no quadro do programa Global Gateway e já têm acordado cerca de 300 milhões de euros para o sector dos portos, mas também da transição energética, que vão ser investidos particularmente na zona norte, nas ilhas de São Vicente e Santo Antão, na área dos portos e das pescas, por forma a criar uma capacidade em infraestruturas e negócio.

Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver

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