O ministro da Saúde de Cabo Verde, destacou no âmbito do Dia Mundial da Saúde, que o país apresenta atualmente uma taxa de mortalidade materna de 36 por 10 mil nascidos vivos, número significativamente abaixo da meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde, que propõe reduzir essa taxa mundial para 77 por 10 mil. Ainda assim, frisou que o mundo continua insatisfeito com os números globais e que os esforços devem continuar.
Para Cabo Verde, foi criada uma comissão que visa investigar cada morte materna no país, com o objetivo de prevenir novos casos. O ministro da saúde sublinhou que é essencial continuar a melhorar os cuidados de saúde às grávidas, com mais consultas, melhor acompanhamento e diagnóstico precoce de eventuais patologias, garantindo um nascimento seguro e crianças mais saudáveis.
Durante a declaração, o governante mencionou ainda as dificuldades globais que podem impactar os progressos da saúde pública, como a saída dos Estados Unidos da OMS, o que implica um corte significativo de financiamento à organização, colocando em risco diversos programas essenciais para os países em desenvolvimento.
Jorge Figueiredo, destacou que as preocupações em saúde mudaram nas últimas décadas, com as doenças crónicas como hipertensão, diabetes, insuficiência renal e câncer, sendo os principais desafios.
O Ministério da Saúde reforça o compromisso com a vigilância contínua para garantir não só a redução da mortalidade materna, mas também uma saúde mais equitativa e de qualidade para todos os cabo-verdianos.
Redação Tiver