Os primeiros resultados do IV Inquérito às Despesas e Receitas das Famílias evidenciam uma tendência de diminuição tanto da pobreza absoluta quanto da pobreza extrema, ao comparar os dados dos dois primeiros trimestres de 2023. A informação foi hoje avançada pelo Instituto Nacional de estatísticas, que apontou para uma redução de dois pontos percentuais.
Durante a apresentação dos dados, a coordenadora técnica do IV Inquérito às Despesas e Receitas das Famílias, Teresa Moniz, informou que no primeiro trimestre a pobreza extrema foi de 11,8% e no segundo trimestre 9,4%.
Em termos de meio de residência o meio urbano tem uma taxa ligeiramente menor, 11,5% da pobreza extrema e para o meio rural 12,2%.
Em termos global, o urbano tem 21,8% e rural 23%.
Em termos de ilhas, Boa Vista chegou a 47% de população em situação pobreza, na estimativa global, e no segundo trimestre ficou em 28,6%. Santo Antão, no primeiro trimestre, ficou em 11% e no segundo em 9,6%. Em São Vicente esta taxa foi de 24,3% no primeiro trimestre e 14% no segundo.
Já em São Nicolau a pobreza global ficou em 29,3% no primeiro trimestre e 28,6% no segundo.
No Sal, a pobreza global situou-se em 23,1% no primeiro trimestre e 14,9% no segundo. No Maio, 25% no primeiro trimestre e aumentou para 38,8% no segundo.
Em Santiago, a mesma taxa esteve em 18,9% no primeiro trimestre e manteve-se em 18,9% no segundo trimestre. Por sua vez, no Fogo a taxa foi de 20,7% no primeiro trimestre e aumentou para 27,9% no segundo. A Brava, no primeiro trimestre a pobreza global situou-se em 44,5% e no segundo trimestre em 36,4%.
Este inquérito, teve início em dezembro do ano passado, está atualmente em andamento e tem seu término previsto para Dezembro deste ano.
Fonte: EI // Ad: Redação Tiver