A sociedade cabo-verdiana de autores (SOCA) afirmou hoje que em 2023 já foram distribuídos três mil contos para autores na diáspora, e no dia dois mais autores cabo-verdianos vão receber os direitos autorais num grande concerto. Em uma entrevista à Tiver, Daniel Spínola reiterou que o país deve criar um balcão único de cobrança tendo em conta que cabo verde é um país pequeno e a instituição deseja continuar a valorizar os autores.
Daniel Spínola avaliou positivamente o ano de 2023, porque houve distribuição dos direitos autorais para artistas literários e interpretes em Portugal, Estados Unidos e Luxemburgo. Segundo o presidente o trabalho com a diáspora foi mais profundo e intenso, e já tem planos de continuar para o próximo ano a promover a transparência na instituição, apesar das tentativas de golpe e acusações de ilegalidade.
Para o dia 2 de novembro a SOCA está a organizar um concerto em comemoração ao dia nacional da morna, com atuações como Fantcha que é cabeça do cartaz, e outros músicos como Jó Cirilo e Augusto Cego. Durante o espetáculo vai ser distribuído mais mil contos para autores de Santiago, Boavista e São Nicolau, estando já programado para dezembro uma atividade em Santo Antão com momentos culturais e literários.
Neste ano a SOCA abriu o SOCA WEB TV e fez dois concursos, um voltado para a música e o outro para a literatura. Os participantes do Grande Prémio Musical Luís Rendall tinham de apresentar seis músicas, sendo que o vencedor ganha a oportunidade de ter um CD e o montante de 100 mil escudos de direitos autorais.
A SOCA manifestou a sua alegria com a isenção de iva sobre os livros e revistas já que esta medida vai ajudar na promoção da cultura e a valorização dos autores.
Prestes a comemorar o décimo nono aniversário, o presidente avançou que vai ter uma semana de arte com feiras de livros, artes e pinturas, música, poesia e plantação de arvores. A SOCA conta com 600 a 700 associados em todos os domínios de criação.
Redação Tiver