O embaixador da Guiné-Bissau, Ibraima Sano, defendeu hoje, na cidade da Praia, a necessidade de reforçar e diversificar a cooperação entre Guiné-Bissau e Cabo Verde para que os dois países possam continuar a “caminhar juntos”. O diplomata sublinhou a importância de intensificar os laços históricos e culturais que unem as duas nações.
Esta pretensão foi manifestada pelo diplomata após a cerimónia de deposição de uma coroa de flores no Memorial Amílcar Cabral, na capital do país, para comemorar o 51º aniversário da Independência da Guiné-Bissau, que se assinala hoje, 24 de Setembro.
Quanto a deposição da coroa de flores assegurou, que o acto demonstra as relações fraternas de irmandade que existem entre a Guiné-Bissau e Cabo Verde.
Ibraima Sano aproveitou a ocasião para saudar os combatentes da liberdade da pátria que lutaram com “muito sacrifício” para que hoje essa “data singular” seja celebrada e parabenizou o povo guineense por estes 51 anos da independência, principalmente os que escolheram Cabo Verde como país de residência.
Questionado sobre a instabilidade política que enfrenta o seu país, o mesmo sublinhou que é uma “situação normalíssima”, considerando que “há um pouco de tudo em todos os lados” e que a Guiné-Bissau “não foge à regra”.
A este propósito, lembrou que a democracia é uma dinâmica em que o exercício da democracia difere dos países e que “não há um modelo único da democracia para o mundo todo”.
O presidente da Associação dos Combatentes da Liberdade da Pátria (ACOLP), de Cabo Verde, Álvaro Dantas Tavares, presente na cerimónia, disse que é com “muita preocupação” que analisa a situação da Guiné-Bissau, após os 51 anos da sua independência, porque o país teve um “grande retrocesso”.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver