A Cidade da Praia, acolhe no dia 07 de abril de 2025, às 17h30, a inauguração da Exposição intitulada “Atlântico Negro”, que vai decorrer no edifício próximo à Residência da Embaixada do Brasil, em Achada Santo António. Com a realização da Embaixada do Brasil em Cabo Verde, a exposição “Atlântico Negro”, celebra a resiliência e a beleza das mulheres cabo-verdianas através dos olhares de Amadeo Carvalho e Cida Lima.
A mostra, que estará aberta ao público de 08 a 14 de abril de 2025, das 15h00 às 19h00, resulta de uma parceria artística singular entre Amadeo Carvalho, artista plástico cabo-verdiano radicado em Londres, com várias exposições e Cida Lima, artista plástica e pesquisadora brasileira com larga trajetória internacional.
A exposição conta ainda com uma componente poética a cargo de Érica Silva, jovem escritora cabo-verdiana residente no Reino Unido. “Atlântico Negro” propõe uma imersão estética e sensível na resiliência, alegria e esperança das mulheres cabo-verdianas, abordadas de forma poética, pictórica e simbólica.
Por isso, a exposição transcende os limites da arte visual, afirmando-se como um espaço de aprendizagem e consciência social, onde a temática do género ganha uma outra dimensão, reconhecendo o poder da expressão artística na construção de sociedades mais justas e inclusivas.
Esta exposição nasce do encontro entre duas visões artísticas únicas, oriundas de contextos distintos, mas profundamente conectadas.
Brasil e Cabo Verde, duas nações unidas por laços históricos, linguísticos e emocionais, são o pano de fundo para esta colaboração que une o olhar poético e intimista de Amadeo Carvalho, que retrata com delicadeza a memória e o cotidiano cabo-verdiano e a força estética e simbólica de Cida Lima, influenciada por sua vivência intercultural e pelo uso criativo de símbolos africanos, como resultado, esta exposição é no seu todo, uma obra conjunta profundamente sensível, onde tradição, identidade e emoção se entrelaçam.
Com uma curadoria que valoriza a fusão entre a arte visual e a literatura, “Atlântico Negro” é também um convite à reflexão sobre a transformação do cotidiano em resistência poética e criativa, sobretudo no contexto da mulher cabo-verdiana.
Fonte: Atlântico Negro// Ad: Redação Tiver