O Coliseu dos Recreios, em Lisboa, prepara-se para acolher, a 8 de setembro de 2025, a segunda edição do Festival Literário e Cultural OZ, uma celebração da palavra dita, sentida e vivida. Com o lançamento da antologia “ARTE Poesia II”, o espetáculo promete reunir cerca de 90 artistas num tributo vibrante à cultura lusófona, através da poesia, teatro, música, dança e canto.
Para Paula Lourenço, a organizadora do evento, a essência do festival está na união, partilha e fraternidade. “A poesia não foi apenas dita, a poesia vive-se”, afirma, sublinhando que o objetivo maior é despertar os cinco sentidos do público e tocar a alma de quem assiste. Através da performance dos artistas, ela acredita que as palavras ganham asas e saltam do papel para o palco, num abraço coletivo de arte viva.
A seleção dos autores para a antologia e para o palco foi, segundo Paula Lourenço, um dos maiores desafios. A elevada adesão de escritores exigiu critérios rigorosos, desde a qualidade literária, a simplicidade com alma e a diversidade de estilos. “Todos os poetas têm a sua essência e espírito na palavra. Tive de fazer escolhas difíceis, mas para o ano haverá oportunidade para outros”, explica.
Os prémios OZ 2025/2026 serão um dos momentos altos da noite. Entre eles, destacam-se o Prémio Literário, o Prémio Melhor Autor das duas edições de “ARTE Poesia”, o Prémio Solidariedade Humana, entre outros. Alguns serão atribuídos por instituições convidadas e entregues em palco. Para Paula, o Prémio Literário tem um significado especial.
“Tem que ser uma obra que vá para além do papel, que desperte todas as emoções possíveis e imaginárias.”
O Festival OZ afirma-se como uma plataforma sólida de valorização da expressão literária e artística no espaço lusófono. Através da diversidade de vozes, estilos e géneros apresentados, evidencia-se a essência da palavra como elemento central da criação cultural. Ao reunir autores consagrados e emergentes num mesmo palco, o evento reforça o seu compromisso com a inclusão, a qualidade e a promoção da cultura como bem coletivo.
Redação Tiver