Os agricultores das zonas mais agrícolas da ilha do Fogo, estão a realizar a primeira monda duas semanas após a queda das chuvas, que lhes permitiram lançar as sementes à terra. À semelhança dos anos anteriores, os agricultores queixam-se da falta de mão-de-obra e do preço “exorbitante” requerida pelas pessoas para a primeira monda
As plantas do milho estão com três ou mais folhas e os homens do campo das localidades mais agrícolas da ilha do Fogo estão animados e esperançosos numa boa campanha agrícola, já que depois das sementeiras têm ocorrido queda de chuva com alguma regularidade.
Desde Achada Mentirosa, Ponta Verde e todo o litoral norte, assim como a parte de norte alta do município de São Filipe e toda a zona norte e alta dos Mosteiros e parte do município de Santa Catarina do Fogo, os agricultores estão a realizar a primeira monda.
No centro e sul da ilha, por ser mais árido, ainda aguarda pela queda de chuvas em quantidade suficiente para fazer germinar as sementes.
À semelhança dos anos anteriores, os agricultores queixam-se da falta de mão-de-obra e do preço “exorbitante” requerida pelas pessoas para a primeira monda que, segundo alguns agricultores da zona norte de São Filipe, contactados pela Inforpress, chega até dois mil escudos, incluindo refeições para menos de seis horas de trabalho.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver