O desaparecimento da septuagenária Rosinha, residente em Chã das Caldeiras, completa um ano esta quarta-feira, 24, sem que os familiares tenham, até ao momento, qualquer informação sobre seu paradeiro e do andamento das investigações.
Rosinha desapareceu da sua residência em Chã das Caldeiras na noite de 24 de Setembro de 2024 e, desde então, familiares e membros da comunidade continuam sem esclarecimentos sobre o que terá acontecido, gerando crescente preocupação e descontentamento com a falta de comunicação por parte das autoridades, lamentam os familiares.
O caso encontra-se sob a alçada do Ministério Público, que está a conduzir um processo de investigação sobre esta ocorrência que abalou a pacata comunidade de Chã das Caldeiras, onde todos se conhecem, tal como acontece em grande parte da ilha do Fogo.
Este não é o único caso grave ou de desaparecimento a ser investigado pelas autoridades na ilha. Registam-se outros casos anteriores, cujas circunstâncias também continuam por esclarecer.
Entre eles está o desaparecimento, em Janeiro de 2006, de um homem da localidade de Maria da Cruz, a morte, em circunstâncias suspeitas, de um indivíduo nas proximidades da cidade de Cova Figueira entre 2012 e 2013, e ainda o falecimento, em Novembro de 2021, de um outro homem, cujo corpo foi encontrado numa cisterna com indícios de violência.
No âmbito da investigação relacionada com o crime de homicídio e ocultação de cadáver ocorrido em 2021, o Ministério Público ordenou, no início deste ano, a detenção de dois indivíduos, com idades entre os 37 e os 40 anos.
Ambos foram submetidos a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhes sido aplicadas as medidas de coacção de apresentação periódica às autoridades e obrigação de permanência na ilha do Fogo.
Contudo, não são ainda conhecidas informações sobre o desenvolvimento mais recente deste processo.
Fonte: Inforpress // Redação Tiver