A última noite da 31.ª edição do festival da Gamboa, na cidade da Praia, reuniu um grande público e destacou atuações de artistas de várias gerações e estilos, celebrando a música de Cabo Verde. O Festival da Gamboa encerrou assim com chave de ouro, numa noite que celebrou a diversidade musical, coincidente com a celebração dos 50 anos da independência nacional.
O espetáculo teve início com a atuação de Rahiz, que subiu pela primeira vez ao palco da Gamboa, trazendo consigo algumas das suas músicas mais conhecidas.
O artista expressou a sua honra em participar no evento, destacando a energia do público jovem. Seguiu-se Mário Lúcio, figura icónica da cultura nacional, que encantou o público com a sua voz e presença carismática.
O artista destacou a importância de dar espaço a diferentes gerações nos palcos e de oferecer ao público música actual, que amanhã pode desaparecer.
Eneida Marta, artista guineense de renome, trouxe uma fusão envolvente de sons tradicionais e influências modernas, oferecendo uma performance emotiva que conquistou o público com os seus aplausos entusiásticos.
Segundo a guineense, foi uma experiência muito especial, num momento em que se celebra os 50 anos de independência de Cabo Verde e também da Guiné-Bissau.
A jovem cantora Neyna subiu ao palco com um repertório vibrante, demonstrando o talento da nova geração da música cabo-verdiana.
Para Neyna, a experiência foi ainda mais marcante em comparação ao ano passado, altura em que se apresentou já de manhã e com um público significativamente menor.
Em seguida, Apollo G e Garry, dois dos nomes mais sonantes da música cabo-verdiana, elevaram a energia do público com batidas intensas e deixaram a plateia em delírio com as suas performances.
Garry expressou o seu profundo agradecimento ao público pela receptividade. Rods Wires trouxe um toque alternativo à noite, com uma sonoridade de afrobeats que contrasta com os outros estilos, mas que cativou pela sua originalidade.
Para o rapper, a atuação foi de grande valor e espera ter cumprido às expectativas do público.
O rapper Miguel Kr também deixou a sua marca com uma atuação intensa e autêntica, recebendo aplausos contínuos durante a sua performance.
Para encerrar a noite no festival, subiu ao palco o artista Bedja K, já de manhã, às 7:45, e proporcionou um espetáculo vibrante e interativo, animando os milhares de festivaleiros que se mantiveram até ao fim com o seu estilo popularmente conhecido como Kotchipo.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver