Ainda não há necessidade de evacuar cabo-verdianos na Guiné-Bissau após o golpe de Estado, mas a Embaixada de Cabo Verde já recebeu orientações claras de protecção consular aos cidadãos. A garantia foi dada hoje pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros.
José Luís do Livramento assegurou que as indicações de apoio são principalmente destinadas aos cidadãos que se deslocaram à Guiné-Bissau para fazer supervisão eleitoral, aos jornalistas, aos cabo-verdianos que estão a exercer actividades profissionais e a toda a comunidade em geral.
Apesar de estar fechada no momento, por prevenção, sublinhou que a Embaixada está a dar todo o suporte a “quem lhe bater à porta” e a fazer contacto directo com as pessoas que lá se encontram.
O responsável pela pasta lamenta o ocorrido, considerando ser uma situação triste para cabo-verdianos, guineenses e todo o continente africano.
Lembrou que, só na sub-região da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), já se contabilizam cinco países atingidos por golpes de Estado militares, o que representa um terço (1/3) dos 15 países que formam esta comunidade.
Reiterou que o governo repudia o golpe de Estado, com apelo ao estabelecimento da ordem.
Fonte: Expresso das Ilhas // Redação Tiver