Em pleno “Outubro Rosa”, utentes esbarraram com a falta do serviço de mamografia no Hospital Batista de Souza devido a avaria do único mamógrafo do hospital. A direção diz que foi uma infeliz coincidência e promete normalizar o atendimento até dezembro.
A direção do hospital de S. Vicente conta repor o serviço de mamografia dentro de pouco tempo e normalizar a lista de espera até o final do ano. Segundo Helena Rodrigues, o mamógrafo avariou algumas peças, que demoraram a chegar devido ao fecho de fábricas em agosto, mas assegura que o problema foi resolvido e que o equipamento está neste momento em fase de teste.
“Acredito que nos próximos dias, quando finalizarmos o processo de teste, poderemos disponibilizar o mamógrafo. Vamos, inclusivamente, fazer um plano de recuperação da lista de utentes dos quase três meses em que não foi possível realizar mamografia no hospital”, informa a PCA do HBS. Rodrigues reconhece que o facto de o hospital ter suspendido o serviço de mamografia durante estes meses significa um grande desafio vir agora normalizar o atendimento até finais de dezembro.
Isto porque o Hospital Baptista de Sousa está também a enfrentar a escassez de técnicos de radiologia, o que inclui a mamografia. Helena Rodrigues reconhece este quadro, que tem a ver com o facto de vários funcionários da área terem entrado para a reforma. “Tivemos um grupo robusto de técnicos há algumas décadas e que está a entrar no processo de reforma.
O mercado não tem disponibilizado técnicos suficientes, mas temos conseguido alguns. Inclusivamente, iniciamos um programa de formação com a Rad-Aid, um programa de licenciamento com os Estados Unidos, que inclui uma parte formativa online de 3 meses. Haverá depois simulação clínica, em que os médicos e técnicos virão da América para acompanhar os técnicos no HBS”, revela a gestora do hospital central de S. Vicente.
O HBS dispõe de apenas um mamógrafo e, segundo Rodrigues, adquirir um outro aparelho é uma questão a ser discutida. Isto porque, explica, a mamografia é um exame preventivo, que não precisa ser realizado, obrigatoriamente, no hospital. Este serviço, reforça, pode ser feito fora do estabelecimento, por serviços que actuam na prevenção e no acompanhamento.
Fonte: Mindel Insite // Ad: Redação Tiver