O Instituto do Arquivo Nacional de Cabo Verde, reconheceu que o processo de digitalização do seu acervo histórico tem sido lento, devido à complexidade e sensibilidade dos documentos. A instituição conta com uma equipa de quatro técnicos para realizar este trabalho, que exige cautela para garantir a preservação e integridade dos registos.
O presidente do Instituto do Arquivo Nacional de Cabo Verde, José Maria Borges, afirmou que a instituição possui documentos dos séculos XVII, XVIII e XIX, distribuídos por cinco armazéns com oito mil metros lineares de arquivos, e que, por se tratarem de papéis sensíveis, a digitalização deve ser feita com cautela para garantir a sua preservação e integridade.
Apesar de ter anunciado que até ao final de 2023 uma parte dos documentos estaria digitalizada, José Maria Borges esclareceu que, até ao momento, apenas o “Projecto Resgate”, proveniente de Portugal, se encontra disponível em formato digital.
A digitalização tem por objectivo preservar e facilitar o acesso a fontes históricas e essenciais para a pesquisa, ao serviço da população, das academias e para consultas internacionais.
Redação Tiver