O Ex PCA da IFH, Abrão Lima, revelou hoje, que o programa “Casa Para Todos” teve desvio no mercado, no ano de 2016, quando assumiu o cargo. A mesma fonte informou ainda que contou com o financiamento português para terminar as empreitadas que estavam paralisadas.
23 empreitadas foram encontradas paralisadas; os consumíeis das empresas portuguesas eram todas vindas do “Programa Casa Para Todas”; dois empreiteiros tinham previsão de receber 2 milhões de contos e a IFH fechar com cerca de 300 mil contos, essas são algumas irregularidades apontadas por Abrão Lima, Ex-PCA da IFH, durante a sessão de Audição na Comissão Parlamentar de Inquérito criada para averiguar o processo de construção das Habitações Sociais no Âmbito do Programa Casa Para Todos.
Acrescentou ainda que com essas irregularidades, foi preciso identificar a real situação que “Programa Casa para Todos” se encontrava, para produzir um relatório e entregue a tutela para servir de base para as redefinições das propostas ao estado de Cabo Verde, e assim, dar seguimento as obras.
Para além do fluxo financeiro da IFH, num montante de 680 mil contos, Abrão Lima, avançou que contou com o financiamento português, para terminar as empreitadas que estavam paralisadas.
O Governo cabo-verdiano assinou com Portugal, um acordo de financiamento para a construção de 8.500 casas de Habitação de Interesse Social, que previa uma comparticipação pelo Estado de Cabo Verde.
É de realçar que em 2009 o governo decretou aquele como sendo o “Ano da habitação”, prevendo uma série de medidas e estratégias para promover a habitação social em todo o país.
Redação Tiver