O inspector-geral da IGAE, confirmou hoje que após a primeira análise feita pode-se confirmar que os cabo-verdianos estão a consumir um “ovo comestível” e não de borracha. Paulo Monteiro considerou ainda que a alteração verifica-se apenas na textura.
Esta confirmação foi feita hoje, em declarações à Inforpress, por Paulo Monteiro, depois de ter lançado esta segunda-feira, 04, um alerta sobre denúncias de venda de ovos de borracha misturados com ovos comestíveis nos mini-mercados da capital, aconselhando os consumidores para estarem atentos.
“Já fizemos a primeira análise e confirma-se que é um ovo comestível. Verifica-se que a alteração está na textura do ovo, que poderá estar ligado a algum tipo de ração que os criadores estão a alimentar as suas crias, pois é o que constatamos juntamente com especialistas”, explicou Paulo Monteiro.
A mesma fonte, esclareceu ainda que conseguiram estas amostras de ovos através de consumidores que fizeram as denúncias, onde constataram, de facto, que “há ovos com cascas duras e também com cascas moles” que depois de ser cozido, o consumidor fica com a sensação de ter comido um ovo que se assemelha a “plásticos ou borrachas”.
Neste caso, o inspector-geral da IGAE, avançou que deram o alerta com base nas denúncias que já vêm recebendo há muito tempo por parte dos consumidores, mas que só ontem resolveram avançar com o alerta.
Questionado se não poderiam alertar à população em geral e aos consumidores sobre este caso só depois de terem analisado os ovos, este responsável disse que uma coisa é dar um alerta e uma outra coisa é logo após um alerta fazer uma análise.
Paulo Monteiro avançou que vão continuar a fazer o trabalho de análise deste produto, garantindo que esta instituição vai continuar a trabalhar neste processo.
Fonte Inforpress // Ad: Redação Tiver