Enquanto se defende do processo movido pela África do Sul no Tribunal Internacional de Justiça por genocídio, Israel mostra imagens de novos túneis descobertos em Khan Younis, que terão servido para esconder reféns.
Israel prometeu defender-se da ação movida pela África do Sul no Tribunal Internacional de Justiça. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu denunciou este processo como “uma hipocrisia de bradar aos céus”. Isto acontece numa altura em que há cada vez mais pressão para que o país pare os bombardeamentos na Faixa de Gaza.
O Qatar tem mantido “conversações de alto nível” com o Hamas e com Israel para facilitar a entrega de material médico na Faixa de Gaza, tanto para os habitantes do território como para os reféns israelitas que continuam detidos no local, segundo uma informação do New York Times. Outros meios de comunicação social afirmam que o acordo com Israel para abrir mais janelas para a entrega de medicamentos em Gaza está numa “fase avançada”.
No entanto, a Organização Mundial de Saúde insiste que qualquer acordo deste tipo é inútil até que Israel pare os ataques aéreos e bombardeamentos: “Os fortes bombardeamentos, as restrições à circulação e a interrupção das comunicações estão a tornar quase impossível a entrega regular e segura de material médico”, disse a organização num comunicado.
A maioria dos hospitais tem falta de pessoal e o acesso dos doentes às instalações de saúde é dificultado por condições perigosas.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, atualizou o número de mortos para 23.469 desde o início do conflito.
Fonte: Euronews