LHANA: CABO VERDE CONTA COM O NOVO PRÉMIO DA LITERATURA

O festival de Literatura-Mundo do Sal, Câmara Municipal do Sal e Ministério do Turismo anunciaram a criação do prémio lhana de literatura para premiar a prosa literária. O prémio visa distinguir trabalhos inéditos nos domínios da prosa literária e a incentivar a escrita e a leitura de obras Cabo-verdianas.

Através de um protocolo assinado entre o Festival de Literatura Mundo do Sal, a Câmara Municipal do Sal e o Ministério do Turismo e Transportes, Cabo Verde agora passa a contar com o Prémio Lhana, um prémio literário no domínio da Prosa, contos e romances, criada com o propósito de reforçar e valorizar a literatura e a escrita em Cabo Verde.

Segundo explicou o Coordenador do Festival de Literatura Mundo do Sal, Filinto Elísio, fazia sentido criar mais este prémio em Cabo Verde, num momento em que a dinâmica de escrita é significativa num País, a dinâmica editorial também já está com uma velocidade propícia, sobretudo na dinâmica editorial privada independente.

Para além de já existirem outros prémios, para Filinto Elísio este prémio também cumpre o terceiro objetivo do festival que é fazer da Ilha do Sal uma grande centralidade literária em Cabo Verde”, realça que apesar de um prazo curto, espera que os escritores Cabo-verdianos, os consagrados e os que estão a sair agora para visibilidade das letras, que tenham obras já em gaveta ou em preparação ou em finalização possam de fato entrar para que o concurso seja concorrido transparente e a rigor da qualidade.

O valor do referido prémio é no valor de 1.200.000 contos.

Além desse prémio monetário, o vencedor ainda será convidado a participar, no ano subjacente à outorgado Prémio, na programação do Festival de Literatura-Mundo do Sal.

Os trabalhos concorrentes podem ser escritos na língua materna, Crioulo, como também na língua oficial, Português.

Todos os escritores Cabo-verdianos no País como na Disporá poderão concorrer ao prémio cuja candidatura do concurso irá decorrer de 3 de abril a 5 de maio.

Fonte: O País // Ad: Redação Tiver

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