O vice- primeiro-ministro de cabo verde considerou que é preciso liderar a mudança e que isso só pode ser feito através do investimento nos jovens. Olavo Correia, anunciou que em 2024 o Governo vai organizar uma cimeira de investimentos voltada para os jovens, o ministro das finanças fez esta promessa durante um encontro com a ministra de trabalho de Portugal.
Durante o encontro Cabo Verde e Portugal assinaram um memorando de entendimento que estabelece que este país europeu vai apoiar os jovens na criação de emprego com 4 milhões de euros e também vai participar na criação, aperfeiçoamento e consolidação dos centros de excelência profissional. As áreas contempladas são economia digital, turismo, área social, transição energética, mecânica e construção civil, adiantando que vão trabalhar para que os cabo-verdianos possam ter dupla certificação e possam ter um mercado de trabalho mais amplo.
A ministra do trabalho, solidariedade e segurança social de Portugal avançou que já está em cabo verde uma equipa de Portugal para inteirar das condições do país, tendo previsto a medida entre em vigor em 2024. Ana Godinho sublinhou que entre Portugal e Cabo verde não deve ter distância e barreiras e que por isso os dois governos têm trabalhado para desenvolver as parcerias, e cita como exemplo a criação do balcão verde e dos vistos concedidos que já atingiu o valor de 11 mil e setecentos neste ano.
O primeiro ministro de cabo verde afirmou que este acordo se enquadrada nos planos do governo de reduzir o número de jovens que não estão no ensino superior, não fazem formação e não têm emprego. Qualificar os jovens e abrir o caminho para novos mercados globais representam os objectivos do acordo, que segundo Ulisses Correia e Silva vai permitir o país se afirmar no mundo afora.
Segundo Olavo Correia a cimeira de investimentos vai permitir analisar os caminhos de investimento e projectar novas medidas, tendo em conta que no futuro 70 por cento dos empregos no país vão ser criados pelos jovens por meio do auto-emprego, empreendedorismo e microempreendedorismo. O primeiro-ministro português, António Costa destacou que o acordo vai valorizar os recursos humanos, fazendo votos de que esta parceria continue por mais anos.
Redação Tiver