O vice-primeiro-ministro destacou nesta terça-feira um forte aumento na carteira do Banco Mundial a Cabo Verde nos últimos anos e defendeu a necessidade de reformas na instituição, para maior agilidade e impacto nos pequenos Estados insulares. Estas afirmações foram feitas hoje, à margem de uma visita de diretores executivos do conselho de administração do Banco Mundial ao Presidente da República, José Maria Neves.
A visita dos delegados do Banco Mundial a Cabo Verde insere-se numa missão sobre transição energética e uso sustentável dos recursos marinhos para fomentar o crescimento nas zonas costeiras. O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, destacou o aumento significativo da carteira do Banco Mundial no país, que conta com cerca de 400 milhões de euros do Assistance for International Development (AIDA) e mais de 100 milhões de dólares do International Finance Corporation (AFC).
Esse crescimento reflete a confiança da instituição no desenvolvimento de Cabo Verde, classificado como país de rendimento médio-alto, e na capacidade do país de executar projetos ambientais e económicos. Correia lembrou a rápida resposta do Banco Mundial à calamidade em São Vicente e enfatizou a importância de manter a parceria para promover a reforma e diversificação da economia, especialmente nas áreas da economia azul, digital, verde, governança e capital humano.
O ministro defendeu ainda que o Banco Mundial precisa se reformar para ser mais ágil na alocação de recursos, com foco nas necessidades específicas dos pequenos Estados insulares, buscando uma agenda mais transformadora, com velocidade, escala e impacto.
O diretor executivo do Banco Mundial para o Brasil, Marcos Chiliatto, elogiou o desempenho de Cabo Verde na execução dos projetos e expressou o desejo de continuar essa colaboração.
Inforpress // Redação Tiver