Mosteiros, na ilha do Fogo, será um dos municípios-piloto para implementação do próximo Programa Indicativo de Cooperação Desenvolvimento – Clima – Energia. O projeto foi assinado no mês de Julho de 2020 e financiado pelo Luxemburgo.
O presidente da câmara dos Mosteiros, Fábio Vieira, disse que nesse quadro serão implementados projectos que visam o desencravamento da zona alta do município, permitindo acessibilidade rápida às zonas de maior produção agrícola, do café e fruticultura, além do desenvolvimento do turismo.
Para a implementação dos projectos no domínio da acção climática, prevê-se um montante de 150 mil euros para um período de três anos, de 2023 a 2025, observando que a autarquia vai promover um encontro alargado para identificar os projectos, adiantando que a Rocha de Sumbango e o desencravamento da zona alta podem ser enquadráveis.
Em termos de acessibilidade, Fábio Vieira apontou as vias de Cutelo Alto/Monte Velha, Cutelo Alto/Penedo Rachado e Cutelo Alto/Espia, adiantando que a câmara já dispõe do levantamento topográfico para a implementação destas vias.
No início desta semana, o edil dos Mosteiros reuniu-se na Cidade da Praia com a embaixadora da União Europeia, Carla Grijó, e com o encarregado de negócios do Grão-Ducado do Luxemburgo, Thomas Barbancey, para partilhar alguns projectos estruturantes para o município de Mosteiros.
Entre estes destacou o projecto de desencravamento da zona alta (zona de maior produção agrícola da ilha), que será uma “grande mais-valia” para a ilha do Fogo e o município de Mosteiros, em particular.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver