MP INVESTIGA HOMICÍDIO NEGLIGENTE NA MORTE DE GRÁVIDA NO HAN

O Ministério Público vai abrir instrução no caso da morte da grávida e o corpo do bebé que desapareceu no Hospital Agostinho Neto. A morte da grávida no Sal não vai ser investigada por se dever a “circunstâncias alheias à actuação dos profissionais de saúde que prestaram todos os cuidados à malograda”.

O Ministério Público vai investigar a morte de uma grávida no Hospital Agostinho Neto ocorrida no passado dia 26 de Setembro. Segundo o comunicado há suspeitas de “crime de homicídio negligente”.

No passado dia 29 a administração do Hospital Universitário Agostinho Neto anunciou a abertura de um inquérito conduzido por uma equipa independente, sobre o falecimento de Tatiana Isabel Moreira, grávida de 38 semanas e dois dias, ocorrido durante o parto no dia 26. O objectivo é “apurar todas as circunstâncias e eventuais responsabilidades” associadas ao caso destacou a administração da unidade hospitalar.

Já no caso do corpo do bebé que desapareceu das instalações do mesmo hospital foi ordenada a abertura de Instrução por crime de atentado contra integridade de cadáver”, e, por isso “ordenou a exumação”.

Ontem, em conferência de imprensa, Hirondina Borges, directora clínica do HAN disse que no “hospital, temos um protocolo para fazer o sepultamento de peças anatómicas, nados mortos e placentas” e que o corpo do bebé “nunca esteve desaparecido”.

Quanto à morte de uma grávida no Hospital Ramiro Figueira, no Sal, no dia 1 de Outubro, o Ministério Público anunciou que após a “recolha e análise de um conjunto de elementos e documentos com relevância, apurou-se que a morte desta se deveu a circunstâncias alheias à actuação dos profissionais de saúde que prestaram todos os cuidados à malograda.

Fonte: MP // Ad: Redação Tiver

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