A ministra da Saúde afirmou hoje que o Hospital Universitário Agostinho Neto (HUAN) está a trabalhar no caso de desaparecimento do corpo de um bebé e da morte de uma grávida e garantiu que as responsabilidades serão assumidas. Segundo Filomena Gonçalves já foi aberto um inquérito, que ajudará o governo a trabalhar para que o país tenha cada vez mais e melhor segurança sanitária.
Ao ser abordada pelos jornalistas para comentar as denúncias de alegadas negligências médicas ocorridas nos tempos no estabelecimento hospitalar da Praia e desaparecimento do corpo de um bebé de dois meses, Filomena Gonçalves aproveitou a última ocasião para manifestar a solidariedade aos familiares.
O ministro falou à imprensa após presidir a abertura da reunião técnica do Programa de Segurança em Saúde para a África Ocidental e Central, que decorre na cidade da Praia, de hoje, quinta-feira, 03, garantiu que já foi aberto um inquérito que será continuação por uma equipe independente.
“A direção do hospital mandou instalar imediatamente o inquérito, está a trabalhar e assim que tivermos o resultado do inquérito vamos a fazer a comunicação com toda a transparência e responsabilidade, e todas as responsabilidades que daí advierem estamos a tomar com muita serenidade”, declarou Filomena Gonçalves.
Segundo o ministro, a conclusão do inquérito irá ajudar o Governo a trabalhar para que o país tenha “cada vez mais e melhor segurança sanitária”, mas também que os cabo-verdianos possam ter “cada vez mais e melhor confiança” nas instituições de saúde nacional.
Através das redes sociais, um familiar de uma jovem denunciou o caso de alegada negligência médica que culminou com a morte de uma gestante grávida de 38 semanas ocorrida na quinta-feira, 26 de setembro.
Na última segunda-feira, 30 de Setembro, Maria Tavares e Danielson Vaz. pais de um par de gêmeos, manifestaram o seu desagrado com o hospital da Praia, depois de terem conhecimento de que o corpo do bebê estava internado da estrutura hospitalar.
Os gêmeos nasceram prematuramente em Julho e um dos um bebês morreu após o parto e o outro ficou internado durante dois meses.Na semana passada, a 24 de Setembro, foram informados de que o outro bebê faleceu, mas até à data não conseguiram fazer um enterro digno ao recém nascido porque ninguém sabe do paradeiro do corpo.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver