O Ministério do Turismo e Transportes vai ter disponível no Orçamento de Estado de 2026 mais de 5 milhões de contos. A aposta estará centrada na conectividade aérea e marítima, na diversificação e na promoção do destino turístico.
A informação foi avançada à imprensa pelo vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, em representação do ministro da tutela, no âmbito da audição na 3ª Comissão Especializada de Economia, Ambiente e Ordenamento do Território para debater na especialidade o Orçamento de Estado.
Durante o encontro, o ministro assinalou que o turismo é um sector estratégico para Cabo Verde, essencial em contribuição para o Produto Interno Bruto (PIB), para o emprego, projeção internacional do país, além de ser fundamental para gerar escala e impulsionar a diversificação económica.
Olavo Correia revelou que o Governo dispõe de três instrumentos estratégicos para garantir um turismo sustentável e duradouro, nomeadamente o Master Plan de cada ilha, que identifica o potencial, os constrangimentos, mas também os principais produtos turísticos que podem ser desenvolvidos.
O segundo tem a ver com o Plano de Desenvolvimento Sustentável, que define os eixos estratégicos de desenvolvimento sustentável do turismo a longo prazo, e por último, o Plano Operacional do Turismo (POTS), que operacionaliza programas e ações concretas envolvendo vários setores da economia.
Por outro lado, admitiu que o Governo tem a noção de como as conectividades e mobilidades são importantes para a economia cabo-verdiana, seja olhando para o potencial crescimento económico, seja para as questões de igualdade de oportunidades, como também para as questões sociais.
Reconheceu, por isso, a necessidade de melhorar o nível de serviço dos transportes aéreos, dos transportes marítimos, mas também relativamente às acessibilidades terrestres, para que haja um sistema de transporte intermodal, que permita conectar as ilhas entre si e depois conectar o país com o mundo.
Ou seja, garantiu que são nessas áreas consideradas prioritárias que o Governo irá continuar a apostar em 2026 para elevar o nível de serviço e assegurar maior confiança e previsibilidade.
Fonte: Inforpress // Redação Tiver