NADADORES-SALVADORES DA PRAIA REIVINDICAM INCLUSÃO NO INPS

Os nadadores-salvadores responsáveis pela cobertura das praias de Quebra Canela, Prainha e São Francisco, no município da Praia, estão reivindicando melhores condições de trabalho e a inclusão no Instituto Nacional da Previdência Social (INPS). Apesar de reconhecerem alguns avanços nos últimos dois anos, como salários fixos e trabalho a tempo inteiro, ainda enfrentam desafios significativos.

Alberto Monteiro, conhecido como Kubi e um dos nadadores-salvadores mais experientes com 20 anos de serviço, destaca a importância de serem incluídos no INPS para terem acesso a benefícios em casos de doença e também garantirem uma reforma no futuro, considerando a natureza arriscada de seu trabalho.

Outra necessidade urgente é a obtenção de equipamentos essenciais, como pé-de-pato, barbatanas, óculos de mergulho com tubo e pranchas próprias para nadadores-salvadores. No entanto, o item mais crítico é a falta de uma embarcação, mota de mar ou boia de borracha. A disponibilidade desses recursos melhoraria a eficiência das operações de salvamento, especialmente em situações de afogamento, segundo Alberto Monteiro.

Wilson Rodrigues, outro nadador-salvador com cerca de 12 anos de experiência, acredita que as condições de trabalho são razoáveis, mas enfatiza a necessidade de reforçar a equipe de nadadores-salvadores durante a época alta, para garantir maior segurança aos banhistas. Embora haja formação de novos nadadores, eles ainda não foram alocados nas praias.

Os nadadores-salvadores fazem um apelo aos banhistas para que respeitem as recomendações dos profissionais e verifiquem as bandeiras que indicam as condições do mar. alertaram que, nesta época do ano, apesar do aumento da afluência, as condições do mar nem sempre são as mais seguras. Além disso, pedem aos pais que acompanhem as crianças na praia e que todos evitem combinar álcool e mar, pois isso pode levar a tragédias evitáveis.

Com essas reivindicações, os nadadores-salvadores buscam melhorar as condições de trabalho e garantir que as praias sejam ambientes seguros e protegidos para os banhistas.

Fonte: A Nação // Ad: Redação Tiver

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