Mais oito pessoas foram mortas em Israel na sequência dos mais recentes ataques aéreos iranianos que atingiram o norte e centro do país.
Em Haifa, há registo de três vítimas mortais, cujos corpos foram encontrados debaixo dos escombros. Outras quatro pessoas foram mortas na cidade de Petah Tikva e uma em Bnei Brak, todas acima dos 70 anos, segundo os serviços de emergência nacionais. Já perderam a vida, em solo israelita, em resultado das investidas iranianas, pelo menos 20 pessoas.
O ministério da Saúde de Israel afirma que 287 pessoas foram hospitalizadas em todo o país durante a última noite, estando uma delas em estado crítico. As restantes sofreram ferimentos considerados moderados e ligeiros.
Do lado iraniano, o balanço feito pelo ministério da Saúde aponta para 224 mortes. 1.277 pessoas ficaram feridas de acordo com as autoridades locais que não distinguem entre militares e civis.
No domingo à noite, as equipas de emergência em Israel ainda tentavam conter os incêndios provocados pelos ataques contra a cidade portuária de Haifa, no norte do país.
Uma refinaria de petróleo foi danificada, informou a empresa que a explora. O principal aeroporto internacional e o espaço aéreo de Israel foram encerrados pelo terceiro dia.
Alegando operar quase livremente nos céus do Irão, Israel afirmou que os seus ataques de domingo atingiram o Ministério da Defesa iraniano, locais de lançamento de mísseis e fábricas que produzem componentes de defesa aérea. O Irão também reconheceu que Israel matou mais generais de topo, incluindo o chefe dos serviços secretos da Guarda Revolucionária, Mohammad Kazemi.
Segundo as autoridades iranianas, os ataques israelitas não se limitaram às instalações militares iranianas, atingindo também edifícios governamentais, incluindo o Ministério dos Negócios Estrangeiros, e várias instalações energéticas, tendo recentemente provocado incêndios no depósito de petróleo de Shahran, a norte de Teerão, e num depósito de combustível a sul da cidade.
Os ataques levantaram a perspetiva de um ataque mais amplo à indústria energética iraniana, fortemente sancionada, que é vital para a economia e os mercados globais.
Israel, que tem apontado os seus mísseis ao programa nuclear e à liderança militar do Irão, que avança rapidamente, disse que o Irão disparou mais de 270 mísseis desde sexta-feira, 22 dos quais passaram pelas sofisticadas defesas aéreas do país e causaram estragos em subúrbios residenciais, matando 14 pessoas e ferindo outras 390.
Fonte: Euronews