ORDEM DOS MÉDICOS PEDE EXPLICAÇÕES AO GOV SOBRE CRIAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA NOVA CARREIRA MÉDICA

O bastonário da Ordem dos Médicos, Danielson Veiga, disse hoje, em declarações à Rádio de Cabo Verde (RCV) ter entregue ao Governo uma carta para pedir explicação sobre as razões da criação da nova carreira médica.

A declaração da Ordem dos Médicos aconteceu após ter reunido terça-feira, 23, à noite, com o Governo para a apresentação da Proposta dos Planos de Carreira Funções e Remunerações (PCFR) do Pessoal Médico.

“Foi essa a nossa pretensão, para alertar de novo que nós estamos com a classe”, disse, reforçando que quanto maior for o esclarecimento, o entendimento será “mais fácil” durante o processo.

Afirmou ainda a existência de discórdia neste processo, com o sindicato, e que tem a ver com a actualização da tabela salarial introduzida no novo regime salarial.

“Têm havido discussões desde 2017 e houve sempre entendimento na concretização da actualização, que não foi feita na altura, e foi feita agora na nova tabela”, precisou.

Para Danielson Veiga há casos que devem ser “previamente” resolvidos, nomeadamente, os médicos especialistas com mais de dez anos de exercício e que recebem como clínico geral.

Neste ponto, Danielson da Veiga sugeriu uma compensação com efeitos retroactivos.

O encontro entre a Ordem dos Médicos decorreu, na sala de reuniões do Ministério das Finanças, com a participação do vice-primeiro Ministro e Ministro das Finanças, Olavo Correia, da ministra da Saúde, Filomena Gonçalves, e da ministra da Modernização e Administração Pública, Edna Oliveira.

Face ao não cumprimento dos acordos rubricados com o Ministério da Saúde os sete sindicatos representantes dos profissionais de saúde, numa declaração à imprensa esta terça-feira, 23, prometeram uma paralisação de todo o Sistema Nacional de Saúde (SNS) se não houver a aprovação e implementação do PCFR da carreira de enfermagem e a sua regulamentação, a aprovação do PCFR do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP), com efeito a partir de Janeiro de 2024.

Neste âmbito prometem uma greve, a partir do dia 31 de Julho até 03 de Agosto, que poderá envolver quatro mil profissionais.

Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver

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