O Grupo Parlamentar do PAICV convocou uma conferência de imprensa para questionar e solicitar às autoridades competentes, esclarecimentos sobre o incidente da Aeronave King Air 360 ER, que durante o cumprimento do plano de Voo de treino e Familiarização da Aeronave, no âmbito da realização da sua primeira missão médica de emergência da ilha de Boa Vista para Santiago, feita por solicitação do Ministério da Saúde. O Deputado da Nação, Démis Almeida, considerou o incidente como sério.
Conforme o deputado da Nação, se comunicou que este incidente determina que a Aeronave King Air 360 ER tenha de suspender os voos de treino e familiarização, e quaisquer outras operações, para ser submetida a inspeção e avaliação, contudo este comunicado, lacónico e redondo, não esclarece praticamente nada, e nem responde as seguintes perguntas:
•Quais foram as circunstâncias e o que verdadeiramente esteve na base deste grave acontecimento, qualificado na Aviação Civil por “incidente sério”, que quase desembocava num acidente aéreo?
•A aeronave (King Air 360 ER), que ainda “está a fazer Voos De Treino e Familiarização, com a supervisão da sua fabricante”, estava certificada para a realização de operações civis, designadamente, de evacuação aérea de doentes?
•Se, como tudo indica, ainda não estava concluído o processo de certificação conducente à realização de operações de emergência médica, como se pôde autorizar a realização de uma evacuação médica de um doente real, assistido por profissionais de saúde reais, da ilha da Boa Vista para a Ilha de Santiago, colocando em causa as suas vidas?
•Quem autorizou esta operação e que responsabilidades deverá assumir?
•Na sequência do amolgamento de todas as pás da sua hélice direita, qual deverá ser a natureza da intervenção técnica na aeronave, para além da substituição das hélices, será também necessário substituir o motor, como apontam alguns técnicos? Com que custos de aquisição e instalação?
•Durante quanto tempo ficará a aeronave imobilizada, e com que custos adicionais?
Démis Almeida questiona ainda sobre quem autorizou esta operação e que responsabilidades deverá assumir, ena sequência do amolgamento de todas as pás da sua hélice direita, qual deverá ser a natureza da intervenção técnica na aeronave, para além da substituição das hélices, e se será também necessário substituir o motor, como apontam alguns técnicos? Com que custos de aquisição e instalação, e durante quanto tempo.
O deputado considera o incidente sério, realçando que a aeronave não tem um registo militar e sim do estado.
No passado dia 17 de abril, durante a primeira missão médica de emergência da Aeronave King Air 360 ER,registou-se uma ocorrência que levou a uma aterragem brusca da Aeronave, tendo-se verificado no seguimento deste, o amolgamento das pás da hélice direita.
Redação Tiver