PAPEL DA MULHER NA DIPLOMACIA: DESAFIOS E OPORTUNIDADES

Ao nível das decisões, Cabo Verde ainda continua a ter menos mulheres, é necessário criar condições para mais mulheres jovens na diplomacia. Joana Rosa fez estas afirmações no âmbito da conferência “O Papel da Mulher na Diplomacia: Desafios e Oportunidades”, realizado Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional realizará, no Dia Internacional das Mulheres na Diplomacia.

A Ministra da Justiça afirmou que é preciso quebrar o conceito tradicional que é a mulher tem que abrir mãos de funções importantes para cuidar da casa e que, mesmo ao nível mundial as mulheres eram tão capazes como os homens, contudo ao nível de decisões estas acabam por ficar para trás.

A mesma apela para a criação de condições que se tenha mais mulheres jovens que estão a terminar o sistema de ensino que possam enveredar na diplomacia.

Conforme os dados das Nações Unidas, cerca de 23 % das mulheres participam em processos de negociação da paz, 6 % participam na mediação e ao nível do multilateralismo desde a criação da ONU, apenas 4 mulheres serviram a Assembleia Geral, 21 % são embaixadoras ou representantes permanentes da ONU e em Cabo Verde

Segundo a Coordenadora Residente do Sistema das Nações Unidas, não se trata apenas de aumentar o número de mulheres em cargos diplomáticos.

Conforme Miryan Vieira o quadro de efetivos de diplomatas em Cabo Verde está em situação de igualdade, contando com 39 homens e 38 mulheres, mas na liderança de chefias ainda o país não atingiu a igualdade. O Dia Internacional das Mulheres na Diplomacia foi consagrado pela Organização das Nações Unida, através da resolução 76/269, adotada pela Assembleia Geral no dia 20 de junho de 2022.

Redação Tiver

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