Há precisamente 49 anos, Cabo Verde, um pequeno arquipélago da costa ocidental africana, proclamou-se como nação independente, depois de mais d e 500 anos sob o jugo colonialista. Nesta data que marca o fim do regime do Estado Novo, o chefe de Estado, José Maria Neves, considerou que o país, deu passos significantes em matéria do desenvolvimento.
“hoje todas as nossas mulheres grávidas podem ter os seus filhos nos hospitais, a vacinação atinge 100% das nossas crianças, e praticamente cumprimos os objectivos do desenvolvimento do milénio do horizonte 2015, já somos um país de rendimento médio, e temos uma democracia que efectivamente funciona e temos instituições sólidas, inclusivas, e que tem contribuído para o desenvolvimento do país. Valeu a pena, Cabo Verde cresceu do ponto de vista político, institucional, material. Praticamente multiplicamos o nosso PIB per capita por 50, de modo que Cabo Verde deu um grande salto, isto que é importante, com o contributo de todos os cabo-verdianos”. – Presidente da República
À semelhança de outras colónias africanas, este arquipélago tornou-se independente ao fim de vários anos de luta encetada pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), fundado por Amílcar Cabral, Aristides Pereira e outros dirigentes, em Bissau, no quadro de uma luta em comum.
Os termos da independência foram negociados pelo PAIGC e o Estado português, a partir de um acordo político rubricado em Dezembro de 1974, em Lisboa, ou seja, oito meses depois do derrube do regime salazarista, ocorrido a 25 de Abril desse mesmo ano. Na mesma altura, Moçambique (25 de Junho), São Tomé e Príncipe (12 de Agosto) e Angola (11 de Novembro) juntar-se-ia à Guiné-Bissau, cuja independência fora unilateralmente proclamada, também pelo PAIGC, em Setembro de 1973.
Redação Tiver