O Presidente da República alertou para a urgência de se colocar a prevenção no centro da ação pública, lembrando que “a prevenção salva vidas, protege bens, reduz custos e fortalece a confiança dos cidadãos nas suas instituições”. José Maria Neves fez estas declarações numa carta endereçada ao Presidente do Conselho Diretivo da Associação Nacional dos Municípios de Cabo Verde, Fábio Vieira.
Trinta dias após a passagem, a 11 de agosto, da tempestade Erin, pelas ilhas de Barlavento, com destaque para Santo Antão, São Nicolau e, de forma particularmente trágica, São Vicente, o Presidente da República, José Maria Neves, dirigiu uma mensagem ao Presidente do Conselho Diretivo da Associação Nacional dos Municípios de Cabo Verde (ANMCV), Fábio Vieira, considerando o papel insubstituível da ANMCV enquanto voz dos municípios, instância de coordenação e partilha de boas práticas e ponte entre o poder local e o poder central.
José Maria Neves alertou para a urgência de se colocar a prevenção no centro da ação pública, lembrando que “a prevenção salva vidas, protege bens, reduz custos e fortalece a confiança dos cidadãos nas suas instituições”.
“Importa, desde já, continuar a identificar e a aplicar medidas que mitiguem os prejuízos sofridos em São Vicente”. Salientou o Presidente Neves.
Entre as ações prioritárias, destacou “a avaliação rigorosa dos danos, a mobilização célere dos recursos de emergência, a criação ou reforço de mecanismos financeiros que possam ser prontamente ativados em situações de catástrofe e a coordenação eficaz entre Governo, autarquias, parceiros internacionais e sociedade civil”.
Na mesma linha, o Presidente da República chamou atenção para os instrumentos de ordenamento do território municipal, afirmando que “o Plano Diretor Municipal (PDM) deveria estar válido em todos os municípios.” Lamentou que na maioria, este instrumento de planeamento tem o seu prazo expirado e em outros, nem sequer foi aprovado.
O Mais Alto Magistrado da Nação mostrou-se, entretanto, convicto de que “com empenho, rigor e solidariedade, conseguiremos transformar a dor em força, a adversidade em oportunidade e a tragédia em aprendizagem”
“Honrar as vítimas significa construir um país mais seguro, mais justo e mais preparado”, concluiu.
Fonte: Presidência da República // Redação Tiver