PRESIDENTE DA REPÚBLICA LAMENTA MORTE DE RAISI E APELA À PAZ

O Presidente da República, José Maria Neves, lamentou esta segunda-feira, 20 a morte do homólogo iraniano, Ebrahim Raisi, num acidente de helicóptero, no domingo. O Chefe do Estado espera que “não haja qualquer pretexto” para o agravar do cenário de conflito no Médio Oriente.

“Estamos a enviar uma nota de pesar ao Governo e ao povo iraniano pela perda do Presidente e do ministro dos Negócios Estrangeiros que lamentamos profundamente. Esperamos que não haja qualquer pretexto para o aprofundamento do conflito que existe naquela região”, referiu José Maria Neves, em declarações à Rádio de Cabo Verde, feitas durante uma visita a Portugal.

O chefe de Estado disse esperar “que esta morte sirva para criar novas oportunidades para a paz”.

“Precisamos dramaticamente de paz naquela região, de uma solução negociada para o conflito que perdura entre Israel e a Palestina e toda aquela região que está muito conturbada”, acrescentou.

O mais alto magistrado da Nação diz esperar que esta morte, que lamentam profundamente, abra caminho para a negociação, para a busca da paz e para que haja muito mais estabilidade naquela região”.

As cerimónias fúnebres do presidente iraniano, começaram hoje de manhã na cidade de Tabriz, no noroeste do Irão.

A televisão estatal mostrou milhares de pessoas reunidas no centro da capital da província do Azerbaijão Oriental, carregando retratos do presidente que morreu aos 63 anos e das outras vítimas do acidente.

As equipas de socorro iranianas recuperaram na segunda-feira de manhã os restos mortais de Ebrahim Raisi e dos outros oito passageiros que seguiam no helicóptero que se despenhou no domingo no noroeste do Irão, anunciou a organização humanitária Crescente Vermelho.

 O helicóptero que transportava também o ministro dos Negócios Estrangeiros, Hossein Amir-Abdollahian, despenhou-se na zona de Kalibar e Warzghan, na província do Azerbaijão Oriental, no noroeste do país.

O Governo iraniano confirmou a morte de Raisi, acrescentando que o desastre não vai causar “qualquer perturbação na administração” do país.

Fonte: Lusa // Ad: Redaçao Tiver

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