O programa de Inclusão Produtiva foi alargado aos 22 municípios do país, depois de ter iniciado em nove concelhos. O ministro da Família, Desenvolvimento e Inclusão Social, Fernando Elísio Freire, considera que esta expansão é uma “questão de justiça e igualdade de oportunidades”.
Elísio Freire falava à imprensa à margem do Workshop Nacional sobre a Expansão do Programa de Inclusão Produtiva, que acontece durante todo o dia, na cidade da Praia.
“É um programa que está a ser muito bem executado. Começamos com 9 municípios, agora já expandimos para os 22. O nosso objectivo é conseguirmos, através deste programa, chegar ao maior número possível de famílias e eliminar a pobreza extrema do nosso país (…). Porque era uma questão de justiça, de igualdade de oportunidades entre as pessoas e entre todas as regiões do país. Neste momento, já estamos a chegar a cerca de 1.400 famílias, e conseguimos retirar da pobreza extrema muitas famílias por causa desse programa que está a permitir às famílias terem condições de adquirirem uma profissão e serem completamente autónomas”, avançou .
Com o alargamento do Programa de Inclusão Produtiva, a previsão é de que até 2026 mais de 5 mil famílias sejam beneficiadas.
O presidente da Associação Nacional dos Municípios de Cabo Verde, Herménio Fernandes, considera que este alargamento vai dar respostas aos desafios do país em termos da redução da pobreza absoluta.
“Nós congratulamos com este alargamento, tendo em conta que temos imensos desafios ao nível do país em matéria da redução da pobreza absoluta. Em matéria de inclusão social há a necessidade deste alargamento. Tendo em conta a experiência piloto que desenvolvemos em nove municípios, com a implementação do projecto de programa de inclusão produtiva, o alargamento para os 22 municípios deste novo programa, o programa Capital Humano, vai permitir que os municípios possam responder às demandas em matéria de promoção e inclusão social e de promoção de auto-emprego”, frisou.
O alargamento do programa de Inclusão Produtiva é financiado pelo Banco Mundial em 26 milhões de dólares, e visa promover o desenvolvimento social no país e combater a extrema pobreza.
Fonte: Expresso das Ilhas // Ad: Redação Tiver