O ministro de Estado, da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, frisou hoje, em Lisboa, que Cabo Verde tem realizado ações e quer ser uma referência no espaço da CPLP em relação à mobilidade laboral. Conforme o ministro, o país está a fazer todo o enquadramento para que o espaço da CPLP seja, efectivamente, um espaço dos cidadãos que, na sua opinião, é o que importa.
O governante manifestou esse objectivo em declarações à Inforpress durante a primeira reunião extraordinária dos ministros do Trabalho e Assuntos Sociais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que decorre hoje na sede da organização na capital portuguesa.
Conforme o ministro, o país está a fazer todo o enquadramento para que o espaço da CPLP seja, efectivamente, um espaço dos cidadãos que, na sua opinião, “é o que importa”, porque “não pode ser um espaço institucional onde nada acontece”, por isso, sublinhou que as acções que têm sido desenvolvidas estão a contribuir para que seja um espaço dos cidadãos.
Por outro lado, Fernando Elísio Freire lembrou que Cabo Verde está a trabalhar na questão do trabalho infantil, sustentando ser “muito importante” que em todo o espaço da CPLP haja uma estratégia global, mas com acções locais, para se poder ter um quadro em que as crianças estejam realmente protegidas, sublinhando que “é muito importante” ser possível ter um espaço em que “há tolerância zero com o trabalho infantil”.
O ministro de Estado, da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social explicou que no quadro da relação de Cabo Verde com cada um dos países do espaço da CPLP, juntamente com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o arquipélago está a desenvolver acções para reforçar a formação no quadro do sector do trabalho.
As delegações dos Estados-membros à I reunião extraordinária dos ministros do Trabalho e Assuntos Sociais da CPLP são compostas pelos ministros e secretários de Estado responsáveis pelo sector do Trabalho e Assuntos Sociais da organização (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) e pelos pontos focais das áreas mencionadas.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver