O Tribunal da Comarca de Santa Catarina decretou a prisão preventiva para o homem suspeito de ter ateado fogo duas vezes no perímetro florestal de Serra Malagueta. A informação é avançada pela Polícia Nacional.
No passado sábado, 08, o suposto autor do incêndio de Serra Malagueta, que tinha sido detido pela Polícia Nacional e depois solto, voltou a provocar fogo no mesmo local onde terá cometido o crime de incêndio florestal, no dia 01 de Abril.
Aquando do primeiro crime de incêndio florestal, de acordo com a PN, o homem, que segundo as autoridades, “supostamente”, sofre de doença mental, explicou que colocou o fogo para “espantar” abelhas e que quando tomou “grande proporções” alertou a população.
À imprensa o delegado do Ministério da Agricultura e Ambiente do Tarrafal (Santiago), João Soares, após apresentar queixa na Esquadra Policial de Santa Catarina, em Assomada, disse que o pior só não aconteceu novamente no passado sábado,08, porque souberam da ocorrência a tempo.
É que, segundo lembrou, o MAA tem uma equipa ainda no terreno a fazer o levantamento dos danos provocados pelo fogo e à área ardida.
Segundo informações da edilidade santa-catarinense e do Comando Regional de Protecção Civil e Bombeiros de Santiago Norte, as localidades de Serra Malagueta, Fundura e Figueira das Naus (Santa Catarina) e Achada Longueira (Tarrafal) foram as mais afectadas pelo incêndio.
Foram oito o número de militares mortos na sequência do acidente que aconteceu na tarde de domingo, 02, na estrada de Guindon, envolvendo um camião das Forças Armadas que transportava reforços para ajudar no combate ao incêndio na Serra Malagueta.
Além dos oito militares, um técnico do MAA também morreu durante o combate a incêndio florestal.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver