O padre Bruno Varela, destacou que a Sexta-feira Santa, é um dos dias mais marcantes da fé cristã, por ser o momento em que os fiéis fazem memória da morte de Jesus Cristo na cruz. Segundo o sacerdote, a cruz, que antes era símbolo de condenação, foi transformada por Cristo num caminho de salvação e ressurreição.
Neste dia, os cristãos são chamados à sobriedade e ao silêncio interior. Tradições como a suspensão de tarefas domésticas, o silêncio nas casas e a inversão do gesto da bênção, em que as crianças abençoam os adultos, evidenciam o carácter especial da data.
Neste dia, não se celebra a Eucaristia, a Igreja propõe outras formas de oração, como a adoração à cruz e o ofício divino, permitindo aos fiéis acompanhar simbolicamente os últimos momentos da vida de Jesus.
A Via Sacra, com as suas 14 estações, é outra prática central desta data. Cada estação propõe uma meditação sobre os momentos finais de Cristo, convidando os cristãos a refletir sobre os seus próprios gestos e atitudes.
A data é, assim, um apelo à mudança de vida e à vivência de uma espiritualidade mais autêntica, através de pequenos gestos diários que ajudam os fiéis a caminharem com mais firmeza na fé e no compromisso cristão.
Redação Tiver