O SIACSA denunciou na manhã desta segunda-feira, um agravamento das violações laborais em vários setores do país, apontando casos de salários em atraso, desrespeito à lei e precariedade generalizada nas câmaras municipais, serviços de saúde e prisões. O sindicato considera a situação insustentável e alerta para possíveis manifestações, caso as autoridades continuem a ignorar os direitos dos trabalhadores.
Entre as principais irregularidades apontadas estão a falta de aplicação dos Planos de Cargos, Funções e Remunerações (PCFR), o não pagamento de retroativos e, em muitos casos, o descumprimento do salário mínimo vigente na administração pública.
O presidente denunciou o desrespeito pelos estatutos dos bombeiros municipais, com salários baixos, falta de diálogo e ausência de regulamentação, especialmente nas câmaras de São Vicente e da Boa Vista.
Além disso, o sindicalista apontou os problemas vividos pela classe de enfermagem, sobretudo os profissionais contratados há cinco anos e os recém-recrutados, que têm salários em atraso e que continuam à espera da nomeação definitiva, além de não gozarem do descanso semanal. Já os agentes prisionais têm enfrentado situações de precariedade, com transferências feitas sem consentimento nem consulta ao sindicato, o que vai contra o Código Laboral.
Perante esse cenário, o SIACSA reforça que não vai ficar calado diante das injustiças e apela às autoridades competentes para que atuem com responsabilidade e urgência.
Redação Tiver