Um homem-bomba matou pelo menos 13 soldados e feriu pelo menos 20 dentro de uma academia militar na capital da Somália, Mogadíscio, nesta segunda-feira, disse um soldado que viu os corpos, em um ataque reivindicado pelo grupo militante Al Shabaab.
Uma campanha militar lançada por forças do governo e milicianos aliados no ano passado forçou o grupo ligado à Al Qaeda a deixar grandes extensões de território no sul da Somália, mas os militantes continuaram a realizar ataques mortais.
Nas últimas semanas, com a campanha militar contra eles paralisada enquanto o exército prepara uma segunda fase da ofensiva, os combatentes do Al Shabaab intensificaram seus ataques.
No final de maio, eles mataram pelo menos 54 pacificadores de Uganda em uma base ao sul de Mogadíscio. Por quase duas semanas, eles sitiaram Baidoa, uma das maiores cidades do país. E eles organizaram uma série de ataques em Mogadíscio neste mês.
O atentado na segunda-feira teve como alvo a academia militar de Jale Siyaad. Um soldado do hospital militar de Mogadíscio, que deu seu nome apenas como Ahmed, disse que tinha os corpos de 13 soldados que foram mortos e outros 20 feridos na explosão.
As vítimas vieram da região de Lower Shabelle e vieram para a capital para treinamento, disse o capitão Ali Farah, que conhecia algumas delas. Ele disse que estava ciente de 10 mortes até agora.
O Al Shabaab luta desde 2006 para derrubar o governo central da Somália e estabelecer seu próprio governo com base em sua interpretação estrita da lei islâmica Sharia.
Fonte: Reuters