O governo belga confirmou a morte do autor do atentado que ocorreu em Bruxelas, na segunda-feira, às 19h14, hora local. O homicida era de nacionalidade tunisina e encontrava-se em Bruxelas em situação ilegal.
Abdesalem L., de 45 anos, residia em Schaerbeek. Em 2019 requereu asilo mas o pedido foi recusado em menos de um ano. Era conhecido das autoridades por “tráfico de seres humanos, residência ilegal e atentado à segurança do Estado”, indicou o ministro da Justiça, Vincent Van Quickenborne.
Duas pessoas foram mortas esta segunda-feira à noite em Bruxelas, na Bélgica, alvejadas à queima roupa por um atirador empunhando uma aparente arma de guerra.
A notícia foi confirmada pelas autoridades belgas, que ativaram um centro de crise, ao qual se juntou o primeiro-ministro Alexander De Croo e os ministros do Interior, Annelies Verlinden, e da Justiça,Vincent Van Quickenborne, e ainda o presidente da câmara de Bruxelas, Philippe Close.
O porta-voz do centro de gestão de crise anunciou que o Orgão de Coordenação para a Análise de Ameaças (OCAM, na sigla original) aumentou o nível de alerta para “4”, o mais alto, na cidade de Bruxelas, deixando o resto da Bélgica no “3”.
A Presidente da Comissão Europeia já se manifestou solidária com “as vítimas deste desprezível ataque em Bruxelas”.
“Estendo o meu sincero apoio à polícia belga para que capturem rapidamente o suspeito. Juntos, mantemos-nos unidos contra o terrorismo”, escreveu Ursula von der Leyen nas redes sociais.
O Presidente de Portugal está em Bruxelas a convite da família real belga. Após o ataque, Marcelo Rebelo de Sousa foi aconselhado a regressar ao hotel, mas disse esperar poder retomar a agenda prevista esta terça-feira.
Fonte: Euronews