SV: 2.º JUÍZO CDTC PROCEDEU UMA VISITA À CASA DO MÚSICO DJASSA

O 2.º Juízo Crime do Tribunal da Comarca de São Vicente procedeu hoje a uma visita à casa do músico Djassa, em Chã de Alecrim, onde, em 2023, alegadamente este foi alvo de tentativa de homicídio, a tiro.  A visita aconteceu na decorrência de duas sessões de audiência de discussão e julgamento realizadas nos dias 26 e 27 de Junho.

O acusado da autoria dos disparos é o médico e antigo candidato a Presidente da República (PR), Gilson Alves, que, na companhia do advogado, se fez presente hoje no local da visita, em que compareceram ainda a procuradora e a defesa do ofendido, o músico Jacinto Pereira, conhecido como Djassa, para além de curiosos.

O juiz da causa avisou no local que não se tratava de uma reconstituição do crime, mas sim de uma visita para que todas as partes envolvidas no processo pudessem livremente ouvir os envolvidos e observar a localização e outros pormenores da casa e arredores da ocorrência de 2023.

Durante 40 minutos, o juiz dirigiu a visita, fez perguntas ao queixoso, ao arguido e às testemunhas e visitou ainda a casa do ofendido, onde são visíveis marcas de tiros nas janelas e na parede.

A visita aconteceu na decorrência de duas sessões de audiência de discussão e julgamento realizadas nos dias 26 e 27 de Junho, no 2.º Juízo Crime do Tribunal da Comarca de São Vicente.

No fim, o juiz anunciou que as alegações finais, o derradeiro momento que antecede a leitura da sentença, devem ocorrer na próxima semana, devendo indicar o dia e a hora nos próximos dias.

De acordo com a acusação, os factos ocorreram na localidade de Chã de Alecrim, entre Março e Junho de 2023, na sequência de desentendimentos entre o arguido e o músico Djassa, com relatos de agressão física e uma tentativa de homicídio com arma de fogo.

Gilson Alves, que foi candidato a Presidente da República de Cabo Verde em 2021, tendo alcançado 0,8 por cento (%) dos votos, está acusado neste processo da prática e autoria material na forma consumada de um crime de ameaça, um crime de ofensa simples e um outro de homicídio simples na forma tentada.

O arguido, entretanto, já cumpriu 11 meses de prisão preventiva, mas neste momento encontra-se a aguardar o julgamento em liberdade, na sequência da mudança da medida de coação, ocorrida a 14 de Maio.

Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver

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