O Siacsa anunciou para sexta-feira uma manifestação de 200 ex-funcionários da Frescomar, demitidos no início do ano e chama a atenção ao Governo para a criação de mecanismos que permitam à empresa funcionar na ilha. Heidy Andrade, assegurou que o despedimento dos trabalhadores da empresa de conserva apanhou a todos de surpresa.
O Sindicato de Indústria, Serviços Gerais, Alimentação, Construção Civil, Agricultura, Segurança Privada e Serviços Marítimos e Portuários (Siacsa) na ilha de São Vicente, através do seu coordenador, Heidy Andrade, assegurou que o despedimento dos trabalhadores da empresa de conserva apanhou a todos de surpresa.
Além do anúncio de rescisão “amigável” dos contratos, “há relatos” de ex-funcionários que reclamam pressão por parte da referida empresa, sem opção de contraproposta. Entretanto o problema, de acordo com este sindicalista, encontra-se nas condições em adquirir matéria prima para a produção pela referida empresa, de forma a salvaguardar os 202 contratos agora encerrados.
Um dos factores que terá levado aos despedimentos é a situação da empresa Atunlo em “risco de encerrar actividades e proceder ao despedimento colectivo” face à falência e encerramento na Europa.
O problema descrito provém da “falta de garantias” de meios criados pelo Governo mediante propostas no sentido de apetrechar os armadores nacionais para que consigam navegar mais longe, em busca de matéria prima que alimenta a indústria e permita a manutenção dos postos de trabalho.
Desta forma, o sindicato apela ao Governo a criação de mecanismos que permitam à indústria pesqueira funcionar na ilha para que os armadores possam das conta da demanda necessária ao bom funcionamento da Frescomar.
Fonte: Inforpress // Redação Tiver