O secretário permanente do Sintap manifestou hoje, no Mindelo, “preocupação” face à situação laboral na Cadeia Central de São Vicente. Luís Lima, disse que os agentes prisionais “estão dispostos a paralisar os trabalhos” no estabelecimento prisional.
Luís Lima, representante máximo do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap), falava aos jornalistas em frente à Cadeia Central de São Vicente, na qual avançou que os recursos humanos da cadeia estão numa “situação de risco, estagnação na carreira e de penosidade do seu trabalho” e ainda “sem condições materiais”.
Ao enumerar situações que levam a “alguma insatisfação” em relação às condições de trabalho na cadeia, Lima nomeou “compromissos ainda por resolver” como promoções dos agentes prisionais, integração, via concurso, de recursos humanos, isto tendo em conta “o baixo número de agentes”, e pagamento das horas extraordinárias “com muito atraso”.
Há ainda, acrescentou, os novos fardamentos, melhoria das condições de trabalho, o descanso semanal e dificuldades no gozo das férias, pois os recursos humanos “são parcos”, e situações de descontos nos salários dos agentes principalmente dos que entraram recentemente e que “não são transferidos para o INPS”.
“Tudo isto não está a ser cumprido e estamos a observar que nas cadeias de São Vicente e de Santo Antão, e outras, há imensa sobrecarga de trabalho”, declarou o sindicalista.
Por fim, Luís Lima denunciou ainda outra situação, que caracterizou de “caricata”, ou seja, explicitou, um concurso realizado para a promoção dos agentes de nível três para subchefes e que deixou uma lacuna de agentes de nível três, o que trouxe “ainda mais sobrecarga” aos agentes de nível um e nível dois.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver