João Evangelista Pereira mais conhecido por Tikai no mundo de teatro, celebra dia 10 de maio 30 anos de carreira, numa entrevista, confessa que nunca levou a área cultural como uma profissão, pelo facto de Cabo Verde ter um mercado muito exíguo. Segundo conta, durante numa entrista exclusiva à TIVER, durante a carreira percebeu que as pessoas gostam mais do Tikai o comediante, revelando que os próximos trabalhos vão ser de mais risos.
Tudo começou quando criança, a sua curiosidade e por ser uma pessoa muito divertida. Zezito, assim como era chamado também, nasceu na localidade de Achada Galego, depois de dois anos mudou se para Pedra Barro, em Santa Catarina, considera uma pessoa curiosa e muito divertida, sempre disponível em ser mininu di mandadu, num bom crioulo.
Com 7 anos de idade fez a sua primeira atuação, em 1994 fundou o primeiro grupo Boa Esperança, até os dias de hoje Tikai afirma que não tem tido nenhuma dificuldade a nível pessoal, nem se sente cansado pelo que o teatro é uma área que tem preenchido o tempo livre ao longo da infância, no entanto destaca algumas barreiras no âmbito institucional bem como em atuar noutras paragens.
Este actor conta que a maioria dos participantes não possuem uma formação nem de teatro nem em termos de filmagem, porém o trabalho feito é reconhecido pelo mundo todo, recorda que há 6 anos atrás na sua última gravação o Filho Pródigo pensou em desistir da carreira por causa de algumas injustiças e dificuldades sentidas.
Com o novo retorno afirma que vem com uma ideia diferente de gravar pouco a pouco, ouvir mais com o público, prometendo que os próximos trabalhos vão ser de muita diversão.
A primeira atuação ao vivo aconteceu a 10 de maio de 1994, nas festividades de 13 de maio em Assomada, e para comemorar durante o ano todo, pretende se realizar um conjunto de atividades com o início a 9 de fevereiro, na capital com Noti di de konta parti, muito diferente do stand up comedy.
Para além de grande noite de konta parti vai haver tarde de konta parti noutras localidades da ilha de Santiago, e Tikai não para por aí, no mês de junho pretende fazer a segunda edição das gravações já realizadas começando pelo primeiro Nha Fia, como novos actores com uma apresentação ao vivo e para nova geração, pois segundo justifica os telespectadores gostam mais de atuação ao vivo do que na tela. E encerrando o ano com um grande evento musical.
Tikai sente se no dever de dar o contributo para a cultura cabo Verdiana, deixando uma mensagem de gratidão e de agradecimentos a todos que apoiaram o seu percurso, em especial aos pais falecidos, aos irmãos que sempre estiveram ao seu lado, a toda sua companhia teatral e todos os fãs.
Redação Tiver