Os trabalhadores da Fundação Cabo-Verdiana de Acção Social e Escolar saíram às ruas hoje, em forma de protesto, para reivindicar melhores condições de trabalho. Entre as reivindicações está a atualização do plano de carreiras, funções e remunerações, e salários mais justos.
O secretário nacional do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública, Luís Fortes, vincou que a situação laboral precária desses trabalhadores dura há mais de três anos, e ainda sem resposta sobre a aprovação do novo Plano de Cargos, Funções e Remunerações.
Luís Fortes lembrou que há mais de dois anos que o sindicato tem tentado negociar a alteração do PCCS, actual PCFR, pois o que se encontra em vigor não responde minimamente a um desenvolvimento justo dos mesmos.
Luís Fortes recorda que a instituição está enquadrada no diploma que regula os Institutos Públicos, pelo que os administradores auferem um salário acima dos 200 mil escudos. Contudo, a remuneração dos colaboradores está abaixo do praticado na Administração Pública.
Na mesma linha, a colaboradora Lenira Monteiro, afirmou que há mais de 3 anos tem estado a lutar por melhores condições de trabalho, que até hoje não viram nada ser feito.
O SINTAP avisa que se não houver a disponibilização das propostas finais para apreciação e negociação, principalmente no que diz respeito à tabela salarial, continuarão na luta.
Redação Tiver