O dia 11 de março, marca o 4º aniversário da declaração da Organização Mundial da Saúde que considerou o surto global da Covid-19 como uma pandemia. O vírus impactou negativamente sobre a saúde pública e os setores da atividade económica de Cabo Verde, obrigando a adoção de medidas restritivas, Estados de Emergência e de Calamidade.
Foi há quatro anos que o arquipélago cabo-verdiano registou o 1º caso da covid-19, mais praticamente na ilha de Boa Vista. Nessa altura, o país parou, os voos foram suspensos, a taxa de desemprego aumentou, a pobreza disparou, apesar disso, foram criadas medidas para estabilizar a situação em Cabo Verde.
“As expectativas quanto à capacidade de resposta do nosso SNS eram baixas, mas, demonstramos o contrário. CV atingiu níveis superiores de realização de testes; Nível de vacinação, muito superior às médias mundiais e da África Subsariana; Não paramos: no contexto de pandemia da COVID 19, introduzimos a vacina contra HPV; obtivemos recentemente certificação de Cabo Verde como país livre de paludismo” – Primeiro Ministro
O chefe do Governo realçou a contribuição da diáspora ao País, tendo enviado na altura o maior número de remessas e investimentos directos, simbolizando a confiança embora, estarem a viver em países que em termos de exposição à doença e morte, em situação “mais grave” que Cabo Verde.
A coordenadora residente das Nações Unidas em Cabo Verde, Patrícia Portela de Souza, felicitou o Governo pela resposta acertada à pandemia, asseverando que Cabo Verde foi um dos primeiros países a adoptar medidas sócio-económicas e imediatas para estabilizar o sistema de saúde, garantir a segurança alimentar, fornecer cuidados e aumentar a protecção social.
A recuperação de Cabo Verde, foi testemunho de resiliência, mas, apesar do país ganhar essa luta, outros desafios estão batendo à porta, como é o caso das alterações climáticas.
Redação Tiver