Um professor da escola Eugénio Tavares em Achada Santo António, utilizou as redes sociais, para denunciar que foi agredido pela mãe de uma aluna apanhada a copiar num teste. A agressão envolveu ofensas, ameaça de morte, tentativa de agressão, de acordo com a queixa apresentada na Polícia Nacional.
A alegada agressão, aconteceu na passada segunda-feira, numa altura em que o professor alegadamente agredido, acabara de realizar o teste numa turma e se encontrava numa outra sala de aulas.
Adilson Medina, explicou que quando um professor flagra um aluno com cábulas, geralmente, o teste é anulado. Depois disso, foi para outra sala, onde a mãe chegou de forma agressiva desferindo socos na porta.
Conforme o professor, a mãe defendeu que o teste da filha não poderia ser anulado porque esta não era a autora da cábula. Em seguida, conta que a mesma passou a proferir palavras injuriosas na presença dos alunos, e tentou agredi-lo com um abridor de garrafas. Segundo ele, na rua as agressões continuaram, desta vez com palavras obscenas e não só.
Adilson Medina, aponta que depois do ocorrido, a mãe da aluna enviou mensagens no aplicativo Messenger onde continuou as ofensas e o ameaçou de morte.
Por esta razão, o professor apresentou uma queixa nesta terça-feira, para que a justiça actue e assim se proteger, mas também proteger os colegas que conforme conta, lidam diariamente com esses constrangimentos na escola.
A mãe da aluna cujo teste foi anulado, confirma que de facto foi procurar saber o porquê do teste da filha ter sido anulado, depois dos colegas terem dito que apesar da mesma ter sido pega, não era da sua autoria.
Contudo, depois de dizer que não poderia falar naquele momento, o professor teria pedido que saísse da sala, ao que a mesma se teria recusado.
“Eu disse para que ele me viesse colocar para fora da sala e ele respondeu que não, porque não punha as mãos numa negra. Foi então que eu decidi atirar-lhe com a pedra. Mas ele também pegou na pedra depois que eu peguei”. A mãe da aluna nega que tivesse consigo o abridor de garrafas com que o professor alega ter sido ameaçado. “Eram as minhas chaves”, argumenta.
A mãe da aluna recrimina o professor por este supostamente ter batido na filha em outras circunstâncias com a desculpa de que esta não estava a estudar ou que perturbava as aulas. Alega também que há muitos pais que se queixam do comportamento do professor por falar mal com os alunos.
Fonte: Expressos das Ilhas // Ad: Redação Tiver